Aprovada há um mês uma lei que permite o fracking por parte do governo provincial de Mendoza, do presidente deposto Macri, ambientalistas e uma grande mobilização de cidadãos a rejeitam como poluente e perigosa à vida.
O governador Alfredo Cornejo assinou o decreto que provocou um debate entre os cidadãos, já que esse método de extração de hidrocarbonetos é altamente poluente.
Os movimentos ambientalistas mostram sua rejeição com relatórios e dão como exemplo que essa prática é proibida em vários países de primeiro mundo (França, Alemanha, Inglaterra, Bulgária e alguns estados dos EUA).
O coordenador da Marcha Mundial Rafael de la Rubia simpatizava com os ambientalistas que estavam realizando cortes de informações no RN7, no auge do reservatório de potros.
Disseram-lhe que, além da contaminação das águas por cianeto e outros produtos químicos, também pode haver contaminação por elementos radioativos quando essa técnica produz o rompimento das rochas.
O impacto pode ser nulo, baixo, alto ou muito sério
Os especialistas afirmam que o impacto pode ser zero, baixo, alto ou muito sério. Isso não é conhecido, nem pode ser garantido de forma alguma. Não há estudo independente do impacto ambiental na região.
A Marcha Mundial tem detectado agressões e destruição de aqüíferos em toda a América Latina.
A água é um elemento essencial para a vida, mas o acesso a ela e o consumo humano estão se deteriorando em todo o continente.
Em sua viagem do México, Pedro Arrojo, ganhador do Prêmio Goldman de Ecologia e integrante da Equipe Base da Marcha Mundial, veio alertar para o grave problema que toda a região está sofrendo. Ele afirmou que em alguns lugares "a água é mais cara que a gasolina".
O acesso à água pura, acessível e pública deve ser instalado como um direito humano básico e efetivo em todos os países do mundo, como já ocorre na maioria dos europeus.
Redação: Comunicação da Equipe Base da Marcha Mundial
Fotografias: Rafka
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