Uma marcha pela não-violência viaja pela América Latina

Uma marcha viaja pela América Latina Multiétnica e Pluricultural para a Não-violência

Não é estranho para ninguém que a violência foi instalada há muito tempo em todo o planeta.

Na América Latina os povos, com nuances diversas, renunciam às formas violentas que organizam as sociedades e trazem como consequência a fome, o desemprego, a doença e a morte, submergindo o ser humano em dor e sofrimento. No entanto, a violência se apoderou de nossos povos.

Violência física: assassinatos organizados, desaparecimento de pessoas, repressão a protestos sociais, feminicídios, tráfico de pessoas, entre outras manifestações.

Violação dos direitos humanos: Falta de trabalho, cuidados de saúde, falta de habitação, falta de água, migração forçada, discriminação, etc.

Destruição do ecossistema, habitat de todas as espécies: Mega-mineração, fumigações agro-tóxicas, desmatamento, incêndios, inundações, etc.

Uma menção especial corresponde aos povos indígenas, que, privados de suas terras, vêem seus direitos violados todos os dias, empurrados para viver à margem.

Podemos mudar a direção dos eventos que anunciam calamidades humanas de dimensões nunca antes conhecidas?

 Todos nós temos alguma responsabilidade pelo que está acontecendo, temos que tomar uma decisão, unir nossa voz e nossos sentimentos, pensando, sentindo e agindo na mesma direção transformadora. Não esperemos que outros o façam.

A união de milhões de seres humanos de diferentes línguas, raças, crenças e culturas é necessária para acender a consciência humana com a luz da Não-violência.

A Associação Mundial sem Guerras e Violência, organismo do Movimento Humanista, tem promovido e organizado junto com outros grupos, marchas que percorrem os territórios com o objetivo de despertar uma consciência não violenta tornando visíveis as ações positivas que muitos seres humanos desenvolvem nesse sentido.

Marcos importantes a esse respeito foram:

2009-2010 Primeira Marcha Mundial pela Paz e Não Violência

2017- Primeira Marcha da América Central

2018- Primeira março sul-americana

2019-2020. Segunda Marcha Mundial

2021- Hoje anunciamos com grande alegria uma nova marcha, desta vez virtual e presencial, por toda a nossa querida região de 15 de setembro a 2 de outubro - PRIMEIRO DE MARÇO LATINO AMERICANO- MULTIÉTNICO E PLURICULTURAL PARA NOVIOLÊNCIA.

Por que marchar?

 Marchamos em primeira instância para nos ligarmos a nós próprios, pois o primeiro caminho a percorrer é o interior, prestando atenção às nossas atitudes, para ultrapassar a nossa própria violência interna e tratar-nos com ternura, reconciliando-nos e aspirando a viver com coerência e interior dirigir.

Marchamos colocando a Regra de Ouro como um valor central em nossos relacionamentos, ou seja, tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.

Marchamos aprendendo a resolver conflitos de forma positiva e construtiva, na crescente adaptação a este mundo que temos a oportunidade de transformar.

Partimos percorrendo o continente, virtualmente e pessoalmente, para fortalecer a voz que clama por um mundo mais humano. Não podemos mais ver tanto sofrimento em nossos semelhantes.

Unidos os povos latino-americanos e caribenhos, povos indígenas, Afrodescendentes e habitantes deste vasto território, nos mobilizamos e marchamos, para resistir às diferentes formas de violência e construir uma sociedade solidária e não violenta.

 Em suma, nos mobilizamos e marchamos para:

1- Resistir e transformar todos os tipos de violência existentes em nossas sociedades: física, de gênero, verbal, psicológica, ideológica, econômica, racial e religiosa.

2- Lutar pela Não Discriminação e Igualdade de Oportunidades como política pública não discriminatória, para garantir uma distribuição justa da riqueza.

3- Vindicar nossos Povos Indígenas em toda a América Latina, reconhecendo seus direitos e sua contribuição ancestral.

4- Que os estados renunciem a usar a guerra como forma de resolver conflitos. Diminuição do orçamento para aquisição de todos os tipos de armas.

5- Diga não à instalação de bases militares estrangeiras, exija a retirada das existentes, e toda intromissão em territórios estrangeiros.

6- Promover a assinatura e ratificação do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares (TPAN) em toda a região. Promover a criação de um Tratado de Tratelolco II.

7- Tornar visíveis as ações não violentas em prol da construção de uma Nação Humana Universal, em harmonia com o nosso planeta.

8- Construir espaços onde as novas gerações possam se expressar e se desenvolver, em um ambiente social não violento.

9- Conscientizar sobre a crise ecológica, o aquecimento global e os graves riscos gerados pela mineração a céu aberto, o desmatamento e o uso de agrotóxicos nas lavouras. Acesso irrestrito à água, como direito humano inalienável.

10- Promover a descolonização cultural, política e econômica em todos os países latino-americanos; para uma América Latina livre.

11- Alcançar a livre circulação de pessoas eliminando vistos entre os países da região e criando um passaporte para um cidadão latino-americano.

Aspiramos isso percorrendo a região e fortalecendo a unidade A América Latina reconstrói nossa história comum, na busca de convergência na diversidade e não violência.

 A grande maioria dos seres humanos não quer violência, mas eliminá-lo parece impossível. Por esse motivo, entendemos que além de realizar ações sociais, temos que trabalhar para rever as crenças que cercam esta realidade supostamente inalterável. Temos que fortalecer nossa fé interior de que podemos mudar, como indivíduos e como sociedade.

É hora de se conectar, mobilizar e marchar pela Não-violência

Não violência na marcha pela América Latina.


Mais informações em: https://theworldmarch.org/marcha-latinoamericana/ e a marcha e seu processo: 1ª Marcha Latino-americana - A Marcha Mundial (theworldmarch.org)

Entre em contato e siga-nos no:

Latin Americanviolenta@yahoo.com

@lanoviolence

@journalofviolence

Baixe este manifesto: Uma marcha pela não-violência viaja pela América Latina

4 comentários sobre "Uma marcha pela não-violência viaja pela América Latina"

  1. Da DHEQUIDAD Corporation nos unimos à marcha e damos uma saudação de paz, amor e bem-estar a todos, a todos ...
    Sem violência, viveremos em paz.

    resposta

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