No passado sábado, o centro social Ágora acolheu a celebração do Festival Não-Violência Ativa. Este encontro de diversas artes ao serviço da paz e da não violência reuniu centenas de pessoas que, além de desfrutarem das expressões culturais, optaram por manifestar o seu apoio à ideia e exigir as mudanças necessárias para superar todos os tipos de violência.
As portas da Ágora abriram às 17h15 e o público entrou no espaço expositivo desenhado por Gosia Trebacz. Nele pudemos apreciar as obras de: Roke Armas,
Alfonso Caparrós, Elchano, Chelo Facal, Alberto Franco, Maica Gómez,
Mohamed Saïd Hamdad, Roiayer, Lola Saavedra, Bego Tojo, N. Touzón, Gosia Trebacz e Xulia Weinberg. M. Touzón, por sua vez, ficou encarregado de realizar uma visita guiada, onde explicou as obras de arte. Alguns dos artistas presentes tiveram a oportunidade de contar mais sobre a sua participação neste evento.
Depois de desfrutar da exposição, o espetáculo seguiu para o auditório onde Estela López e Ricardo Sandoval apresentaram uma gala cheia de surpresas.
A primeira delas foi a aparição da Equipe Base da Marcha Mundial pela paz e pela não-violência que percorre o mundo desde o dia 2 de outubro e chegou à cidade de Hércules para fazer parte do festival. Gritando “não-violência, há força”, o grupo entrou na sala agitando bandeiras com o logotipo da Marcha. Luis Felipe, Alice, Ana, Jors, Igor, Ana, María, Haníbal, Lilian, Óscar, Mari Sol, Antonio e José María subiram ao palco para falar sobre algumas de suas experiências como parte da Marcha Mundial e explicar como isso funciona movimento mundial.
Ramiro Edreira e seu violão se encarregaram da abertura dos shows. Seguiram-se Xawar com Héctor Quijano na voz e guitarra rítmica, Javier na guitarra solo, Marcos na gaita, Andrés no vajo e Raffaela no cajon. Depois deles, Marmo Trazos leu com seu violão.
A essa altura, metade da gala já havia passado e faltavam apenas mais duas apresentações: a Banda de Percussão Diversidarte dirigida por Antonio Mosquera e Kreze com violão de David, viola de Andrea, violoncelo de Ceci e violino de Brais.
Houve também tempo para Marisa Fernández, presidente da associação Mudo Sen Guerras E Sen Violencia que organizou o festival, falar para salientar a necessidade de toda a sociedade se unir pela paz e pela não violência: “Como sempre na história superamos a crise enfrentamos. Esse ato é a prova de que vamos superar. Aqui somos pessoas que atendem ao chamado da paz e da não-violência. “Desejamos paz para toda a humanidade e para o que vai acontecer.”
Ao final do evento foi possível ver o público saindo do auditório com algo nas mãos: eram os poemas de: María Teresa Fandiño Pérez, Alba Fiamma Art, Eva Fórneas Braña,
Frases para uma Vida, A. Garci, Sara M. Bernard, Alba Mac, Gema Millán, Iria Moliner,
Héctor Quijano, Tamara Rademacher, Beatriz Ramón Iglesias, Rilin, María Villar Portas e Tania Yáñez Castro; que foram distribuídos durante todo o evento pela equipe da organização.